sábado, 18 de junho de 2011

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA LANÇA NORMAS DE SEGURANÇA PARA CIRURGIA PLÁSTICA

A cirurgia plástica é uma especialidade cirúrgica que deve ser encarada com seriedade, que pode proporcionar excelentes resultados, tanto nas cirurgias estéticas quanto nas reparadoras. A resolução do CFM 1.621/01 estabeleceu que a cirurgia plástica deve ser exercida por médico devidamente qualificado, utilizando técnicas habituais reconhecidas cientificamente.  Essa qualificação envolve 6 anos de faculdade de medicina, mais 2 ou 3 anos de especialização em cirurgia geral somados a 3 anos de especialização em cirurgia plástica. Ou seja, são pelo menos 11 anos de formação para estar minimamente habilitado. Uma vez que se termine a especialização, ainda é necessária a realização de uma prova que é feita pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que avalia os conhecimentos e condutas para saber se está realmente habilitado para o exercício da profissão. Uma vez que se tenha o tão sonhado Título de Especialista, o profissional necessita continuar fazendo cursos, congressos, simpósios e estar sempre se atualizando para manter o Título.

Exercer a medicina é uma responsabilidade constante. Precisamos, o médico e o paciente, ter a consciência da complexidade de uma cirurgia plástica. Por isso a necessidade de um criterioso preparo pré-operatório. O paciente também precisa se comprometer com o conhecimento e cumprimento de todas as orientações pós-operatórias. 

Médicos não especializados têm se “aventurado” na área, arriscando não só a vida do paciente como a própria vida profissional.  

 “É uma imprudência o profissional não qualificado e não adequadamente habilitado presumir que é capaz de fazer o mesmo que outro que estudou, no mínimo mais cinco anos na área para aperfeiçoar as técnicas e condutas” (Dr. Carlos Alberto Jaimovich – Membro titular da SBCP e da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do CFM).

De acordo com a resolução do CFM, “não se pode prometer resultados ou garantir o sucesso do tratamento, devendo sempre o médico informar ao paciente de forma clara os benefícios e os riscos de cada procedimento”.

A finalidade da cirurgia plástica é trazer benefício à saúde do paciente, seja física, psicológica ou social e o objetivo constitui uma obrigação de meio e não de fim ou resultado.

9 comentários:

  1. Realmente, para ser um cirurgiao tem que estudar muito e amar a sua profissao. Parabéns por ser essa profissional excelente, sou sua fã.

    ResponderExcluir
  2. O belo social como sempre ditando as regras de convivência. Particularmente eu não teria coragem de fazer uma cirurgia plástica, pois convivi tempo o suficiente com calouros de medicina. Contudo gostei do seu texto. Gostaria que vc esclarecesse melhor o que é ser "aceito científicamente".

    http://somosprogramas.blogspot.com/2011/06/diario-de-bordo-sobre-estudantes.html

    ResponderExcluir
  3. Conviveu como? O "aceito cientificamente" se refere a utilização de técnicas com eficácia comprovada por evidências e pesquisas para cada caso. Para tanto é preciso ter embasamento, conhecimento e entendimento do que dá certo e do que não dá certo e o porquê.

    ResponderExcluir
  4. Parabéns Ana Carolina! Gostei muito da sua iniciativa. Bom conteúdo. É sempre bom ver uma jovem Médica, preocupada em exercer a Medicina com ética, competência e responsabilidade. Sucesso!!!

    ResponderExcluir
  5. Muito obrigada!!! É muito gratificante esse reconhecimento. Ainda mais de pessoas que consideramos tanto! :)

    ResponderExcluir
  6. Parabéns, Ana!! O blog é excelente ferramenta para manter o paciente bem informado sobre sua saúde e dos melhores procedimentos para sucesso de todos os tipos de tratamento. Quanto mais conhecimento o paciente tiver melhor ele escolherá bons profissionais e será o melhor aliado para um resultado de alta qualidade de seu tratamento. Sucesso, tudo de bom!!
    Vívian Marino

    ResponderExcluir
  7. Prima Parabéns Pelo conteúdo do blog,adorei..será um sucesso..bjs!

    ResponderExcluir
  8. Dados do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) mostram que 97% dos dos processos relacionados a cirurgia plástica foram por profissionais que não eram cirurgiões plásticos.

    ResponderExcluir